quarta-feira, 13 de março de 2019

117 “cabecinhas”, Witzel. Sem nenhum morto…



117 “cabecinhas”, Witzel. Sem nenhum morto…





A apreensão de 117 fuzis M-16, guardados na casa de um amigo de Ronnie Lessa, suposto assassino de Marielle Franco e Anderson Gomes é mais uma demonstração que em nossas terras, a polícia é o crime.
Nunca antes na história do Rio de Janeiro tantas armas pesadas foram apreendidas de uma só vez.
Quem trafica armas é gente assim, como este matador de aluguel.
E quem o capitaliza para comprar algo que, no barato, custa cerca de 500 mil dólares no ‘mercado negro’ do contrabando.
Dizer que vai mandar “mirar na cabecinha”, de um em um, os pés-de-chinelo que portam fuzis na favela, é querer fingir que combate o crime.
É ir enxugar gelo – e enxugar com sangue –  no varejo, quando as armas, como se vê, vêm no atacado dos “Ronnie Lessa”.
Apreender 117  fuzis, deste jeito, custará mais de 117 “cabecinhas” estouradas a bala, inclusive a de policiais.
Não é aumentando o poder da polícia que se combaterá a criminalidade, mas saneando-a.
Afinal, quantos “Ronnies” há operando impunemente como este que prenderam hoje?

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