sábado, 14 de junho de 2014

O stalinismo neoliberal de Aécio Neves













O stalinismo neoliberal de Aécio Neves

14 de junho de 2014 | 02:56 Autor: Miguel do Rosário
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Essa matéria já está velha de alguns dias, mas é atualíssima e merece
divulgação máxima, inclusive para nos proteger de futuros ataques que
Aécio parece disposto a patrocinar, com apoio da mídia.


*


Bizarro! A mando de Aécio, promotor revira apartamento de internauta no Rio


N’O Cafezinho.


Bizarro. Movido pela ânsia de censurar, o senador Aécio Neves está
promovendo uma verdadeira razia policial em casa de simples internautas.
Dessa vez, foi longe de mais.


O apartamento da jornalista carioca Rebeca Mafra, que sequer é muito
ativa nas redes e cuja participação política se limita a algumas
curtidas de vez em quando, teve seu apartamento revirado e seus
computadores apreendidos, em virtude de uma ação movida por Aécio e que
conta com promotores amigos.


Aécio está tentando estender o stalinismo neoliberal que ele montou em Minas Gerais para o Brasil inteiro!


Leiam o post do Azenha, abaixo.


*


Polícia faz busca e apreensão em casa de jornalista carioca, que diz: “Nunca falei nada do Aécio” nas redes sociais


publicado em 11 de junho de 2014 às 17:50


por Luiz Carlos Azenha, no Viomundo.


A casa completamente revirada. Apreendidos um computador, dois HDs
externos, pen drives, um iphone sem uso, chips de computador, CDs de
fotos e um roteador.


A jornalista Rebeca Mafra, do Rio de Janeiro, que trabalha no Canal Brasil, concorda que viveu um dia “bizarro”.


Era por volta do meio dia quando ela recebeu uma ligação do prédio
onde mora com a informação de que policiais estavam presentes com um
mandado de busca e apreensão e arrombariam a porta.


Como trabalha na Barra da Tijuca e mora no centro, Rebeca pediu a uma amiga que tem a chave que abrisse a porta.


Os policiais reviraram tudo.


Só mais tarde ela soube qual era a acusação: ela teria de alguma
forma participado de um grupo organizado para difamar o senador Aécio
Neves nas redes sociais.


O problema é que, segunda ela, “nunca falei nada do Aécio” nas redes sociais.


Rebeca não se define como uma internauta muito ativa. Admite que não
pretende votar em Aécio, mas diz que o que mais faz é postar fotos no
Instagram. “Olha o meu Facebook”, sugeriu.


De fato, uma rápida navegada pelo perfil da jornalista demonstra que
ela em geral reproduz posts de outras pessoas, não relacionados a
política.


No Facebook, segunda ela, o máximo que faz é dar algumas curtidas.



Porém, documentos aos quais o Viomundo teve acesso demonstram que
Rebeca e outras quatro pessoas estão sob investigação do Ministério
Público do Rio de Janeiro a pedido do senador Aécio Neves.


Na decisão em que atendeu ao pedido do Ministério Público para
expedir os mandados de busca e apreensão, o juiz descreveu uma suposta
quadrilha muito sofisticada:


Segundo narra o órgão ministerial, o procedimento investigatório foi
iniciado a partir de notitia criminis encaminhada pelo Exmo. Senador
Aécio Neves, na qual noticia a prática reiterada de crimes contra a sua
honra através da colocação de comentários de leitores em sites de
noticia, muitos dos quais não guardam qualquer pertinência com as
notícias comentadas. Afirma o Parquet que há indícios de que tais
comentários são lançados de forma orquestrada, por pessoas associadas
para, mais do que potencialmente afetar a reputação do senador,
associar, em escala estatisticamente relevante, seu nome aos termos
constantes dos comentários. Assim agindo, possuem os autores o intento
de alterar os resultados dos mecanismos de busca na internet, como o
Google, por exemplo, fazendo com que tais páginas — ainda que
substancialmente irrelevantes — alcancem destaque nos resultados das
pesquisas.


A Folha deu a notícia com grande escândalo.


Porém, para pelo menos uma das pessoas acusadas, a jornalista Rebeca Mafra, é tudo novidade.


“Que maluquice”, comentou Rebeca quando informada de que é acusada de
atuar numa espécie de “quadrilha virtual”, já que ela não conhece
nenhum dos outros quatro acusados.


“Bizarro”, eu disse à entrevistada por telefone. Ela concordou: “Bizarro”.


Rebeca ainda não deu depoimento à polícia carioca.


[Post alterado para acréscimo de informações]

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