sábado, 28 de julho de 2012

ARQUITETURA DEMOTUCANA: UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL DISCURSOS PARA EXPLICAR A POLÍTICA SOCIAL DO PSDB/DEM

ARQUITETURA DEMOTUCANA: UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL DISCURSOS PARA EXPLICAR A POLÍTICA SOCIAL DO PSDB/DEM

ARQUITETURA DEMOTUCANA: UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL DISCURSOS PARA EXPLICAR A POLÍTICA SOCIAL DO PSDB/DEM

Às vezes é difícil entender a política, mas algumas imagens podem nos ajudar. Quando se tem um problema social, seja ele qual for, há várias maneiras de resolver, dependendo do grupo político que está no poder.
No caso dos mendigos e dos moradores de rua, a solução encontrada pela parceria PSDB/DEM é o apartheid, ou seja, a segregação ao impedir que esses indivíduos fiquem em determinadas regiões da cidade, seja por meio de obstáculos, leis ou mesmo reprimindo. Para o PSDB/DEM, morador de rua, mendigo, drogados, pobres etc… são efeitos colaterais do ótimo sistema social que vivemos. Nesse sentido, o melhor é reprimir esses efeitos.
Outra solução talvez fosse entender o problema social e tentar construir uma sociedade que evite tal problema. Esse deveria ser o papel do governante. Para isso é preciso enfrentar a elite poderosa, mas não há coragem para isso. O mais fácil é enfrentar mendigos e moradores de rua. É a política da covardia que se define pelo enfrentamento ao elo mais fraco da sociedade.

Mas fiquem com essas obras de arte da arquitetura demotucana:

O Banco antimendigo do Kassab
A primeira iniciativa do gênero foi a chamada “rampa antimendigo”, instalada num dos mais movimentados túneis da cidade. As obras, anunciadas sob protestos em abril de 2005, foram inauguradas cinco meses depois. Tratava-se de construções de concreto, com piso de chapisco, na passagem subterrânea que liga as avenidas Paulista e Doutor Arnaldo. A superfície das rampas, áspera e irregular, impedia a permanência de moradores de rua, às portas de um cartão-postal da metrópole.
inda que a intenção de “limpar” a área estivesse explícita, Andrea Matarazzo, subprefeito da região Sé e homem forte do governo Serra, alegou combate à alta incidência de furtos e roubos na região. “Os moradores de rua têm direito de ir e vir, mas não podemos permitir esses pontos de assalto. Isso nada tem a ver com higienismo. Não podemos confundir bandidos com moradores de rua”, declarou Matarazzo, sem explicar por que o combate à criminalidade não contou com reforço de segurança — só com a rampa antimorador de rua.
O sucessor de Serra e atual prefeito paulistano, Gilberto Kassab, do DEM, deu sequência ao descaso, à perseguição — e às obras “antimendigo”. Em 21 de fevereiro de 2007, por exemplo, a Praça da República foi reinaugurada com quatro novos bancos de madeira, que tinham barras de ferro como divisórias, para impedir que pessoas dormissem sobre sua superfície. “Se não dá para deitar no banco, a pessoa deita na grama, que é até mais confortável”, chegou a provocar o mesmo Andrea Matarazzo. (Vermelho)
Viaduto com sistema antimorador de rua
O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSDB), investiu orgulhosamente 6 mil reais no revestimento da área abaixo de um viaduto com pedras gnaisse. Pra que? Evitar que moradores de rua possam dormir no local. Por que? Desgraça pouca é bobagem!
Pra quem duvida, diretamente do site da prefeitura:
“Realizamos esta obra com o objetivo de evitar que o espaço público seja transformado em área de ocupação irregular”, disse. Para a efetivação da obra foram colocados 144 metros quadrados de pedra gnaisse e investidos cerca de seis mil reais.”. (facebook de Luiza Freire)

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