domingo, 17 de novembro de 2013

A bruxa Warren assusta Wall Street


Um ano depois de ter chegado ao Senado americano, Elizabeth Warren confirma os piores receios da banca. Ela surge como possível candidata à Presidência dos Estados Unidos. Tem 63 anos, foi professora de Harvard e conhece o avesso do andar de cima. O companheiro Obama nomeou-a para dirigir a Agência de Proteção Financeira do Consumidor e, em seguida, desidratou-a. É uma crítica feroz dos privilégios de Wall Street e da mitologia dos milionários: “Neste país ninguém ficou rico à sua custa — ninguém. Você transporta seus produtos em estradas que nós pagamos; você contrata pessoas que foram educadas pelo sistema público, sua fábrica está segura porque nós pagamos a polícia e os bombeiros. (...) Nosso contrato social pressupõe que você receba uma parte dos benefícios e pague para que um garoto seja beneficiado por ele.”
Warren surge como uma adversária da máquina de Hillary Clinton, impulsionada pelo êxito de Bill de Blasio, um candidato que saiu do nada e arrastou a prefeitura de Nova York. Ambos são chamados de “populistas”. No vocabulário político americano, essa palavra não tem a carga demófoba que adquiriu no Brasil. Theodore Roosevelt foi um presidente populista, com muita honra.
As chances de Elizabeth Warren são poucas, como eram as de Obama quando foi para o Senado, em 2005. Mesmo assim, começaram a influenciar a campanha.


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