Paulo Henrique Amorim
Saiu no Globo, que foi à concordata porque acreditou que o Real não ia se desvalorizar (quem manda levar a Urubóloga a sério?):
Lobo ou cordeiro?
(…)
Naquela ocasião, como em outras, a
resposta do dirigente máximo do PT foi, ora de descaso, ora de
reiteração do confronto, pela repetição do refrão autorreferente de que
antes dele tudo era pior. Para embasar tal despautério, o mesmo senhor,
no afã de iludir, usou e abusou de comparações indevidas.
(…)
Para dialogar, não adianta se vestir em pele de cordeiro. Fica a impressão de que o lobo quer apenas salvar a própria pele.
Mais
ainda, passou da hora de o lulopetismo reconhecer que controlar a
inflação e respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal nada têm a ver com
neoliberalismo …
(…)
O Príncipe da Privataria, que comprou a reeleição em dinheiro vivo,
comprou uma fazendola em Minas com o salário de Presidente da República
e professor aposentado, e um apartamento na CIDADE de São Paulo de dar
inveja ao do Jovelino na Av Foch esse mesmo Varão de Plutarco expele o ódio incontido que nutre pelo Lula.
É porque, nos livros de História, Lula vai dar nele de 10 a zero.comprou uma fazendola em Minas com o salário de Presidente da República
e professor aposentado, e um apartamento na CIDADE de São Paulo de dar
inveja ao do Jovelino na Av Foch esse mesmo Varão de Plutarco expele o ódio incontido que nutre pelo Lula.
Em artigos simultâneos no Globo e no Estadão – como se sabe, ele só existe no PiG -, de título “Lobo ou cordeiro”, ele mente – como mostrou o Mino Carta em editorial desta semana – sobre um encontro com o Lula, que o Conversa Afiada foi o primeiro a desmentir categoricamente.
(Vote aqui na enquete trepidante por que o Lula não quer encontrar o Príncipe da Privataria.)
E ele volta a mentir desinibidamente sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Vamos botar um pouco de ordem nessa orgia histórica.
O Presidente Fernando Henrique tinha comprado a reeleição.
Em dinheiro vivo, que o Serjão entregava em envelopes pardos.
O deputado do Acre valia R$ 200 mil.
Quanto valeu um deputado de São Paulo ou Minas?
Quantas rádios o Serjão distribuiu para assegurar a reeleição? – pergunta-se o valente deputado Silvio Costa.
A reeleição se sustentava na fraude do Real forte!
Foi a maior de todas as pedaladas da Historia do TCU!
Aí, o amigão Bill Clinton empurrou pela goela abaixo do FMI – contra
os europeus e os japoneses – uma injeção de US$ 60 bilhões para segurar o
Real até a reeleição (comprada).
FHC deve a reeleição à grana do Serjão e do Clinton ! – vamos combinar, como diria o Paulo Moreira Leite.
Ele ganhou a reeleição comprada e dias depois desvalorizou o Real, após demitir DOIS presidentes do Banco Central!
Feita a pedalada, era preciso governar o caos instalado na economia do país.
A maior crise de todas as crises!
Aí, o FMI exigiu uma Lei de Responsabilidade Fiscal.
Essa Lei de Responsabilidade Fiscal que ele diz que é dele e que salvou o Brasil.
Uma impostura.
É a lei que o FMI exigiu em troca de mais dinheiro, para chegar ao fim do mandato.
E o Lula se eleger contra ele e o Cerra, seu sucessor designado.
E, suprema gloria do cordeirinho do FHC: o Brasil iria três vezes ao
Fundo Monetário, de pires na mão, depois de tirar o sapato no aeroporto.
Não fosse o PiG, esses cordeirinhos de São Paulo não passavam do cadeião de São José dos Campos.
Pergunta ao Fujimori !
Em tempo: o artigo do Príncipe começa com comovente narrativa de viagem. Ele foi à Sardenha e à Corsega. Deve estar em busca do Napoleão.
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