sábado, 2 de março de 2019

Tuíte de bozo jr exemplifica miséria mental do clã Bolsonaro

Tuíte de bozo jr exemplifica miséria mental do clã Bolsonaro

Marcos Augusto Gonçalves
Não se pode esperar grande coisa da malta fanatizada e desmiolada que frequenta redes sociais para alimentar guerras políticas e ideológicas. Os rinchos desse tipo de militância são conhecidos. Não seria de esperar que o tom fosse modulado para comentar o episódio da breve soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comparecer ao velório de seu neto.
O que em condições normais poderia, sim, causar espanto seria um deputado federal, filho do presidente da República, liderar o coro da palermice em momento tão delicado. Mas o que hoje podemos considerar normal? À luz dos padrões vigentes, num país que levou ao poder sumidades da ralé política, intelectual e moral, Eduardo Bolsonaro é apenas mais uma criatura repelente do pântano em que nos atolamos.
Seu comentário no Twitter, que ignora a lei (presos podem sair nesses casos) e também as regras básicas de convívio humano e democrático, não deixa dúvida sobre quem é o parlamentar conhecido por bajular Donald Trump e se entender com milicianos:  “Lula é preso comum e deveria estar num presídio comum. Quando o parente de outro preso morrer ele também será escoltado pela PF para o enterro? Absurdo até se cogitar isso, só deixa o larápio em voga posando de coitado.”
Os “garotos” Huguinho, Zezinho e Luizinho Bolsonaro seriam apenas personagens extravagantes não fossem exemplo da miséria mental e dos costumes do clã do presidente -que se comporta perigosamente como dono do Brasil.
Até aqui, Bolsonaro, o pai, preferiu silenciar sobre Lula. Melhor. Como disse Romário sobre Pelé, calado é um poeta. Sua incontinência verbal já levou conselheiros e interlocutores políticos a preparar um plano para limitar os comentários do mandatário sobre a reforma da Previdência –o principal  assunto que ainda leva o establishment a aturar esse despautério no poder.

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