domingo, 23 de novembro de 2014

Dilma desmoraliza Veja. De novo

Dilma desmoraliza Veja. De novo | Conversa Afiada



Dilma desmoraliza Veja.
De novo

Dilma já processou Veja por fraude eleitoral.
Sugestão do amigo navegante Luciano Machado





O Conversa Afiada reproduz nota da Presidência da República:




NOTA À IMPRENSA





A reportagem de capa da revista Veja de
hoje é mais um episódio de manipulação jornalística que marca a
publicação nos últimos anos.


Depois de tentar interferir no
resultado das eleições presidenciais, numa operação condenada pela
Justiça eleitoral, Veja tenta enganar seus leitores ao insinuar que, em
2009, já se sabia dos desvios praticados pelo senhor Paulo Roberto
Costa, diretor da Petrobras demitido em março de 2012 pelo governo da
presidenta Dilma.


As práticas ilegais do senhor Paulo
Roberto Costa só vieram a público em 2014, graças às investigações
conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.


Aos fatos:


Em 6 de novembro de 2014, Veja
procurou a Secretaria de Imprensa da Presidência da República informando
que iria publicar notícia, “baseada em provas factuais”, de que a então
ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, recebeu mensagem
eletrônica do senhor Paulo Roberto Costa, então diretor da Petrobras,
sobre irregularidades detectadas em 2009 pelo Tribunal de Contas da
União nas obras da refinaria Abreu e Lima. O repórter indagava que
medidas e providências foram adotadas diante do acórdão do TCU. A
revista não enviou cópia do e-mail.


No dia 7 de novembro, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República encaminhou a seguinte nota para a revista:


“Em 2009, a Casa Civil era
responsável pela coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC). Assim, relatórios e acórdãos do TCU relativos às obras deste
programa eram sistematicamente enviados pelo próprio tribunal para
conhecimento da Casa Civil.


Após receber do Congresso Nacional
(em agosto de 2009), do TCU (em 29 de setembro de 2009) e da Petrobras
(em 29 de setembro de 2009), as informações sobre eventuais problemas
nas obras da refinaria Abreu e Lima, a Casa Civil tomou as seguintes
medidas:


a. Encaminhamento da matéria à Controladoria Geral da União, em setembro de 2009, para as providências cabíveis;


b. Determinação para que o grupo de
acompanhamento do PAC procedesse ao exame do relatório, em conjunto com
o Ministério de Minas e Energia e a Petrobras;


c. Participação em reunião de
trabalho entre representantes do TCU, Comissão Mista de Orçamento,
Petrobras e MME, após a inclusão da determinação de suspensão das obras
da refinaria Abreu e Lima no Orçamento de 2010, aprovado pelo Congresso.


Nesta reunião, realizada em 20 de
janeiro de 2010, “houve consenso sobre a viabilidade da regularização
das pendências identificadas pelo TCU” nas obras da refinaria Abreu e
Lima (conforme razões de veto de 26 de janeiro de 2009). Foi decidido,
também, o acompanhamento da solução destas pendências, por meio de
reuniões regulares entre o MME, o TCU e a Petrobras.


A partir daí, o Presidente da República decidiu pelo veto da proposta de paralisação da obra, com base nos seguintes elementos:


1) a avaliação de que as pendências levantados pelo TCU seriam regularizáveis;


2) as informações prestadas em nota técnica do MME que evidencia os prejuízos decorrentes da paralisação; e


3) o pedido formal de veto por parte do então Governador de Pernambuco, Eduardo Campos.


Este veto foi apreciado pelo Congresso Nacional, sendo mantido.


A partir de 2011, o Congresso
Nacional, reconhecendo os avanços no trabalho conjunto entre MME,
Petrobras e TCU, não incluiu as obras da refinaria Abreu e Lima no
conjunto daquelas que deveriam ser paralisadas.


E a partir de 2013, tendo em vista
as providências tomadas pela Petrobras, o TCU modificou o seu
posicionamento sobre a necessidade de paralisação das obras da refinaria
Abreu e Lima”.


A inconsistência da reportagem de
Veja é evidente. As pendências apontadas pelo TCU nas obras da refinaria
Abreu e Lima já haviam sido comunicadas, em agosto, à Casa Civil pelo
Congresso e foram repassadas ao órgão  competente, a CGU.


Como fica evidente na nota,
representantes do TCU, Comissão Mista de Orçamento do Congresso,
Petrobras e do Ministério de Minas e Energia discutiram a solução das
pendências e, posteriormente, o Congresso Nacional concordou com o
prosseguimento das obras na refinaria.


Mais uma vez, Veja desinforma seus leitores e tenta  manipular a realidade dos fatos. Mais uma vez, irá fracassar.

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