domingo, 23 de janeiro de 2011

Folha de S.Paulo - Prefeitura vai adotar modelo de tratamento - 23/01/2011

Folha de S.Paulo - Prefeitura vai adotar modelo de tratamento - 23/01/2011:

Prefeitura vai adotar modelo de tratamento

DE SÃO PAULO

O modelo de repúblicas para dependentes químicos será usado pela Prefeitura de São Paulo no tratamento de moradores de rua. A capital tem 13,8 mil pessoas vivendo na ruas, sendo que 75% são usuários de álcool e drogas.
A iniciativa faz parte de pacote de ações para o enfrentamento às drogas, especialmente o crack. Na primeira etapa, foram criadas 300 vagas de internação para desintoxicação.
'As pessoas pensam que só internar basta. Mas não é a solução. O grande problema é o 'day after'', explica o médico Luiz Alberto Chaves de Oliveira, coordenador municipal de atenção às drogas.
Segundo ele, além do aluguel de cinco casas, que serão chamadas de moradias assistidas, a prefeitura deve contratar profissionais que funcionarão como tutores dos moradores. Cada um cuidará de um grupo de dez pessoas.
'Sei que é um número pequeno. Mas é melhor começar com cinco, mostrar a validade e depois crescer em escala', diz ele
Com um custo estimado em R$ 25 mil mensais, cada casa abrigará 12 moradores. As despesas serão cobertas pelo município.
Diferentemente da república da zona sul, as casas assistidas terão agentes administrativos permanentemente no local.
'Vamos tratar casos graves, dependentes químicos em situação de rua que precisam de um processo de ressocialização muito forte, além do tratamento contra as drogas.'
As casas funcionarão perto dos Caps (ambulatórios que atendem dependentes químicos) e contarão com a ajuda de grupos como o Alcoólicos Anônimos (CC).

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