sábado, 2 de abril de 2016

Época revela como governo Obama subsidia a Lava Jato

Época revela como governo Obama subsidia a Lava Jato | Brasil 24/7





247 – Uma
reportagem da revista Época, do grupo Globo, revela, de forma
inadvertida, as digitais da administração Barack Obama na produção de
provas da Operação Lava Jato.



A revelação está na reportagem "PF acha prova de que Lula, presidente, atendeu a pedido de lobista da Odebrecht"
e aponta que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos recuperou
dados da caixa de emails de Alexandrino Alencar, ex-diretor da
Odebrecht, que foram entregues à força-tarefa brasileira:



A caixa de e-mails de Alexandrino havia sido apagada, mas foi recuperada graças a uma investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, motivada pela Lava Jato.
Os dados foram enviados à PF no início de março. “O e-mail supra aponta
indícios de que Luiz Inácio Lula da Silva era incentivado a atender
compromissos de interesse do Grupo Odebrecht ainda quando ocupava a
cadeira de presidente”, diz o relatório da polícia enviado aojuiz Sergio Moro e obtido por ÉPOCA. O texto curto constitui um novo elemento na investigação sobre a suspeita de que Lula fez tráfico de influência para a Odebrecht – não só após deixar o cargo, mas desde que era presidente da República.



O que Época retrata como uma ação
corriqueira pode ser algo muito maior, inserido numa ação geopolítica
dos Estados Unidos, para enfraquecer a economia brasileira.



Desde o início da Operação Lava
Jato, o setor de engenharia brasileiro praticamente quebrou. A
Odebrecht, sozinha, demitiu 70 mil funcionários e pode reestruturar
dívidas de R$ 100 bilhões.



Além disso, foram paralisados
projetos estratégicos como a construção dos submarinos nucleares, a
cargo da Odebrecht e do grupo francês DCNS, que visam patrulhar a
fronteira marítima do Brasil, onde estão as reservas do pré-sal. Outra
possível consequência da operação é abertura do pré-sal à exploração de
grupos estrangeiros.



De 1964 a 2016


Na recente viagem que fez à
Argentina, o presidente Barack Obama ensaiou um discurso pró-democracia.
Ao lado do presidente argentino Mauricio Macri, disse que os Estados
Unidos devem perdão aos argentinos por terem apoiado a ditadura
sanguinária no país vizinho. Ao comentar a crise no Brasil, Obama se
esquivou de condenar o golpe em curso e disse que o "Brasil possui
instituições fortes" – a senha que traduz seu apoio à deposição da
presidente Dilma Rousseff, que sua própria administração grampeou
ilegalmente por meio da NSA. Depois disso, Macri, que vinha condenando o
golpe no Brasil, decidiu se calar.



Dias atrás, o jornal russo Pravda
apontou as digitais do governo americano na tentativa de derrubada do
governo da presidente Dilma (leia mais aqui).
Recentemente, uma reportagem da revista Foreign Affairs também destacou
como o Brasil vinha se transformando em player global, graças à ação do
ex-presidente Lula e das construtoras brasileiras – especialmente na
África e na América Latina (leia aqui).



Assim como apoiaram o golpe militar
de 1964, ao lado de grupos de comunicação como a Globo, os Estados
Unidos também parecem estar envolvidos no golpe de 2016, para que o
Brasil volte a ser quintal do império.

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