Estabilidade, igualdade e felicidade
Jorge Paulo Lemann é o homem mais rico do Brasil e o 19º mais endinheirado do mundo.
Em Harvard, ele soltou um petardo: “Nós nunca vamos ter estabilidade se tivermos desigualdade”. Como? Que foi? A violência pode ser fruto da extrema desigualdade? Um empresário falando isso!
Lemann disse mais: ” Eu moro na Suíça e é ótimo viver numa sociedade em que há muito mais igualdade. São pessoas ricas, há poucas pessoas pobres, mas, apesar de não serem iguais, todos têm as mesmas chances. Todos estudam nas mesmas escolas, todos vão aos mesmos médicos. É uma sociedade muito mais feliz”. Mais igualdades traz mais felicidade? É uma boa noticia. E um bom projeto.
O que há em comum entre países com pouca violência?
Há mais igualdade entre as pessoas mesmo existindo ricos e pobres. Evita-se também que corrupto julgue corrupção. Procura-se diminuir, pelo voto, o número de acusados de corrupção no parlamento.
Estamos a caminho?
Não.
Sinos dobram por nossa racionalidade. O véu da incultura desce sobre nós. Comemoramos barbárie contra barbárie. O homem continua a ser lobo do homem. Sem trégua. Sem horizonte.
Por que não sonhar com este dístico na bandeira: estabilidade, igualdade e felicidade?
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