Lula e Marina lideram corrida para 2018; tucanos despencam
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O ex-presidente Lula (PT) e a ex-senadora Marina Silva (Rede) lideram a corrida eleitoral para presidente da República em 2018.
Entre as opções do PSDB (o senador Aécio Neves, o governador Geraldo
Alckmin e o também senador José Serra), todas têm demonstrado tendência
de queda nas intenções de voto.
Segundo nova pesquisa Datafolha, em três dos quatro cenários eleitorais
pesquisados, Lula e Marina estão empatados dentro da margem de erro. Em
apenas um, o ex-presidente lidera.
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Lula cresceu em três cenários, voltando ao patamar observado em
fevereiro, enquanto Marina se manteve estável em todas as simulações.
No cenário de uma disputa entre Lula, Marina e Aécio Neves, por exemplo, o petista tem 21%, a ex-senadora, 19%, e o tucano, 17%.
Entre meados de dezembro e agora, Aécio perdeu dez pontos percentuais em
suas intenções de voto, enquanto Lula e Marina se mantiveram no mesmo
patamar. Já Geraldo Alckmin, em um cenário alternativo, encolheu cinco
pontos no mesmo período.
Na simulação com Lula, Marina e Aécio, o Datafolha também tem incluído o
nome do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que aparece com 8%
das intenções de voto. O percentual é o dobro do que o deputado
registrava em dezembro do ano passado.
No cenário em que o senador José Serra aparece como o candidato do PSDB,
Marina e Lula aparecem empatados com 22%, o dobro do tucano, que caiu 4
pontos percentuais desde fevereiro —quando registrava 15% de intenção
de voto.
Em todos os cenários testados para 2018, o vice-presidente Michel Temer,
que assumiria em caso de impeachment de Dilma Rousseff, aparece com
apenas 1% ou 2%.
Em relação a um eventual governo Temer no caso de Dilma ser afastada, a
pesquisa Datafolha mostra que apenas 16% acreditam que ele faria uma
gestão ótima ou boa, mesmo índice do levantamento realizado em março.
REJEIÇÃO ELEITORAL
O Datafolha também mediu a rejeição eleitoral dos candidatos. Assim como
nos últimos levantamentos, o ex-presidente Lula é o mais rejeitado. Não
votariam de jeito nenhum nele 53%.
Na comparação com os levantamentos anteriores, a taxa de rejeição recuou
em relação à de março (era 57%); porém, segue acima da fevereiro (49%).
Na sequência vêm Aécio e Temer, com taxas de rejeição em crescimento.
Não votariam no tucano 33% (eram 23% em fevereiro e 32% em março) e no
atual vice-presidente, 27% (eram 21%, em fevereiro, e 23%, em março). A
rejeição de Marina é de 20% (em março e em fevereiro, era de 15%).
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