O fascismo voltou pra ficar. “Brasil, ame-o ou deixe-o”
Acreditem, meninos, não é força de expressão.
Está bem vivo na memória da minha juventude o “Brasil, ame-o ou deixe-o”.
Onde discordar era ser inimigo do Brasil.
Onde era ser quase (ou completamente) criminoso.
“Comunistas ateus e apátridas”, mesmo que fosse o bispo Hélder Câmara.
Tempos da mórbida “brincadeira”:
– O que você acha?
– Eu não acho nada, porque o último que achou ainda não o acharam…
O fascismo não está às portas, já as arrombou e é quem fala grosso no país.
O Judiciário tirou os cadeados, o parlamento tacou-lhe o pé e o
presidente da república ilegítimo estimula o discurso, dizendo que a
oposição quer “destruir o governo” e, por óbvio, o país.
Agora os empresários patrocinam esta coisa que você vê aí cobrindo a homepage da Folha.
Como a Texaco – a Texaco é a Chevron, aquela confidente do nosso
Ministro das Relações Exteriores e potencial beneficiária da entrega do
pré-sal – patrocinou o “ame-o ou deixe-o” da ditadura de 64.
Esqueça os canastrões, como Jair Bolsonaro.
Infelizmente os nossos “camisas negras” não são apenas alguns rapazes ensandecidos pela luz.
Os verdadeiros usam camisas bem brancas. Negros só os paletós e as togas.
Eles estão no controle e não vão ser parar se são encontrarem novas portas.
Que parecem não haver.
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