Globo esconde de seu público a greve geral que paralisa o Brasil
"Pois os telejornais da Globo ignoraram completamente o tema nesta quinta-feira (27). Nenhuma notícia sobre a convocação da greve,
nem sobre os eventuais efeitos que pode causar em áreas de interesse do
espectador, como transporte, saúde e educação, foi ao ar", lembra o
colunista Maurício Stycer, especialista em televisão; Globo decidiu
ignorar a greve geral, que é também um protesto também contra o seu
governo – uma vez que Michel Temer representa um projeto de poder e uma
agenda econômica da própria Globo; em sua história, Globo apoiou o golpe
militar de 1964, pelo qual se desculpou 50 anos depois, e o golpe de
2016, assim como escondeu as manifestações pelas diretas, da mesma forma
em que esconde a greve
geral que paralisa ônibus, metrô, aeroportos, indústrias, bancos e
escolas não existe na Globo. A emissora da família Marinho decidiu
simplesmente ignorar o tema, em seus noticiários.
"Pois os telejornais da Globo
ignoraram completamente o tema nesta quinta-feira (27). Nenhuma notícia
sobre a convocação da greve, nem sobre os eventuais efeitos que pode
causar em áreas de interesse do espectador, como transporte, saúde e
educação, foi ao ar", diz o colunista Maurício Stycer, especialista em televisão. "O
blog não conseguiu apurar o que levou a Globo a tomar uma decisão tão
drástica. Mas parece claro, nos dias de hoje, com tantas fontes de
informação disponíveis, que o silêncio da maior emissora do país faz
mais barulho do que qualquer notícia que ela tivesse dado sobre o
assunto."
A decisão da Globo pode ter sido
tomada em razão de a greve geral ser também um protesto contra o seu
próprio governo, uma vez que a Globo foi peça central para a deposição
da presidente legítima Dilma Rousseff e para a ascensão de Michel Temer,
rejeitado por 92% dos brasileiros.
Em sua história, Globo apoiou o
golpe militar de 1964, pelo qual se desculpou 50 anos depois, e o golpe
de 2016, assim como escondeu as manifestações pelas diretas, da mesma
forma em que esconde a greve desta sexta-feira, que pode ser a maior da
história.
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