domingo, 8 de junho de 2014

Economist: hegemonia da Globo não tem comparação no mundo! | O Cafezinho

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Economist: hegemonia da Globo não tem comparação no mundo!

Enviado por Miguel do Rosário on 07/06/2014 – 12:17
pm
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Essa matéria da Economist faz algumas comparações arrepiantes
entre o tamanho da Globo no Brasil e o tamanho das principais TVs
norte-americanas.



Arrepiante por duas razões: 1) eu, que escrevo há anos sobre mídia, nunca
tive acesso a essa informação; 2) agora temos noção melhor do papel nocivo da
Globo na democracia brasileira.



A parte da reportagem que mais me interessou, como eu disse acima, foi a
comparação entre Brasil e EUA, feita nos dois primeiros parágrafos. Eu mesmo
traduzo:



Quando a Copa do Mundo começar no dia 12 de junho, dezenas de milhões de
brasileiros irão assistir às festas na TV Globo, o principal canal aberto da
televisão do país. Mas para a Globo será apenas mais um dia de grande
audiência. Não menos que 91 milhões de pessoas, pouco menos da metade da
população, passa pelo canal durante o dia: o tipo de audiência que, nos EUA,
acontece apenas uma vez ao ano, e apenas para o canal que ganha o direito,
naquele ano, de exibir o Super Bowl, o jogo dos campeões do futebol americano.




A Globo é certamente a empresa mais poderosa do Brasil, dado o seu
alcance em tantos lares. O seu concorrente mais próximo, a Record, tem uma
audiência de apenas 13%. O canal de TV mais popular dos Estados Unidos, a CBS,
tem apenas 12% da audiência durante o horário nobre, e seus principais
concorrentes oscilam em torno de 8%.




(…)



Em outro trecho da matéria, comenta-se o poder da Globo de moldar
comportamentos no Brasil. “Seus programas também moldam a cultura nacional”.
Não é assustador que esse poder fique concentrado em mãos de uma só empresa, de
uma empresa que, por sua vez, consolidou-se na ditadura e que tem uma postura
fortemente partidária e ideologizada?



A revista comenta que, em outros países latino-americanos, como na Argentina
e no México, os governos estão combatendo o excesso de poder da mídia, mas o
“governo brasileiro é mais dócil em relação aos proprietários de mídia”.



Repare que a Economist sequer faz qualquer reparo “antibolivariano”, tanto
que ela toma o cuidado de citar um governo de esquerda (Argentina) e um de
direita (México).



E aí, Dilma, agora entende porque precisamos de uma lei para dar fim a esse
monopólio? A hegemonia da Globo já está causando estranheza internacional!



O mundo está olhando mais para nosso país e uma das coisas que o tem
surpreendido negativamente é a concentração midiática, que é uma faceta de
nosso atraso cultural e político.



Afinal, queremos ou não ser um país democrático?



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