O STF se transformou em STJB
Hoje o Supremo Tribunal Federal não passaGrande Imprensa, sempre aliada à Casa Grande divulga sem parar
de órgão extraconstitucional, medíocre e extemporâneo - Supremo Tribunal
de Joaquim Barbosa, o STJB
"factoide" de segurança 'anônimo' do STF de que o advogado Luiz Fernando
Pacheco preso por Joaquim Barbosa em sessão do plenário do STF ocorrida
nesta quarta, 11 de junho, estaria bêbado. Foi mais uma "joaquinice",
como se diz no meio jurídico. E, sem dúvida, das maiores elencadas nessa
baixa categoria.
Menos de 12 horas depois temos a contundente resposta do advogado Luiz Fernando Pacheco, ao Globo:
"Questionado sobre as alegações, Pacheco negou que estivesse
embriagado, através de uma mensagem de celular. "Repudio veementemente,
até porque todos que me conhecem sabem: não bebo, rigidamente, não bebo!
E desafio quem quer que seja a demonstrar o contrário. Fiz o que fiz na
maior sobriedade e faria de novo quando e onde se mostra-se a tirania.
Joaquim Barbosa, ainda que sóbrio, vive num porre seco", respondeu o
advogado do ex-deputado ao GLOBO."
Observemos as manchetes da grande mídia, invariavelmente açoitando e
assassinando a reputação de Pacheco. Todos dando manchete à depoimento
"anônimo" do esbirro de Barbosa, ao invés de mencionar, na capa, a
resposta de Pacheco.
Tem dúvidas sobre o que diz o advogado?
Simples: manda ele soprar o bafômetro. É isso o que faz, de imediato,
pessoa de bem, boa índole, cidadão de ilibada conduta e que nada tenha
de criminoso a ocultar.
Acusam, por acaso, o advogado de cheirar cocaína?
Simples também: manda fazer bateria completîssina de exames, começando pelo de sangue.
Acusam de o advogado ter agredido verbalmente o JB?
Simples: vasculhem dez minutos no Google/YouTube e encontrarão
gracações em áudio e em vídeo de diversas agressões verbais de JB, das
mais baixas às que foram proferidas em francês, contra meio mundo:
ministros do próprio STF (Gilmar Mendes, Eros Grau, Marco Aurelio Melo,
Ricardo Lewandowski, Nelson Jobim), advogados, jornalistas, réus também,
Associações de Magistrados, Associações de Advogados.
Resta saber: ministro do Supremo pode agredir, insultar, vociferar e
desacatar meio mundo e ficar por isso mesmo e, advogado deve sempre se
ater a floreios cerimoniais mesmo presenciando patentes injustiças
assacadas contra seus clientes?
A manipulação da Globo e da Folha está mais que escancarada.
E se este tivesse ameaçado o presidente do STF, JB truculento e
prepotente como ele só, porque não ordenou que fosse lavrado Boletim de
Ocorrência? E porque não prendeu o advogado?
Mas JB optou por uma mentirosa NOTA, feita às pressas, e de olho
sempre na repercussão midiática de seu contumaz estrago. Até o blog do
Josias da Folha detonou em manchete:
"Joaquim Barbosa não sairá da presidência, ele terá alta"
Em defesa do advogado expulso da tribuna do plenário do STF veio o
colega de JB e ex-presidente do STF Marco Aurélio Melo: "Nunca vi isso
em 24 anos que estou no Supremo. Foi terrível."
E pensar que o processo que a imprensa nominou como o mais importante
julgamento da história do Supremo foi relatado por Joaquim Barbosa, e
depois presidido por Joaquim Barbosa e ainda depois, teve Joaquim
Barbosa como o "senhor todo-poderoso" responsável pela execução do
cumprimento das penas - reduz a quase pó a noção de que sobriedade,
responsabilidade, zelo e equilíbrio em busca da justiça tenham pautado a
AP-470. Estas qualidades essenciais a qualquer tipo de julgamento, se
existiram, passaram muito longe de todo o processo.
O STF bem poderia mudar seu nome para algo mais apropriado da realidade jurídica que vem mostrando ao país.
Hoje o Supremo Tribunal Federal não passa de órgão
extraconstitucional, medíocre e extemporâneo - Supremo Tribunal de
Joaquim Barbosa, o STJB.
Isto porque os demais dez ministros permitiram que as ilicitudes, o
arbítrio e is destemperos absolutistas de apenas um de seus membros
passasse sobre eles o rolo compressor de JB, dono dr um ego inflado e de
uma vaidade sucumbida âs benesses dos holofotes midiáticos.
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