O que fez parar o sequestro de Lula para Curitiba? - TIJOLAÇO
O sequestro fracassado de Lula
Montaram
a operação Cavalo Marinho, mais tarde batizada de Alethea, ou
Aletetéia, como queiram, para sequestrar Lula. A tropa de elite da PF
foi arregimentada, pois temia-se uma forte reação de um senhor de 70
anos armado até o dentes com a palavra. O japonês não foi convocado,
pois não pertence a tropa de elite para operações de guerra. Lula devia
ser sequestrado, levado para o aeroporto, de onde um avião em nome de
uma offshore baseada nas Cayman decolaria direto para Curitiba. Seu
Irineu assistia tudo via satélite por câmaras especiais colocadas num
repórter disfarçado de policial. Quando
chegaram à residência de Lula, fortemente armados, tiveram uma surpresa.
Lula exigia a presença do japonês para sair de casa, e que não deixaria
sua casa sem uma selfie com o japonês famoso. Entraram em
teleconferência e o japonês prometeu uma selfie assim que Lula chegasse
em Curitiba. Tentaram algemar Lula, mas Lula ofereceu forte resistência
tomando uma porção de espinafre, quando então começou espinafrar a
operação. Nesse ínterim, o juiz Moro consultou doutor Irineu e o doutor
Irineu concordou que Lula fosse levado sem algemas, tudo às claras. Aos
policiais federais e à força tarefa fora prometido uma gratificação
variável conforme os pontos no Ibope. Carros da Globo já estavam
postados na rua de Lula, ou Lula Street, desde a madrugada, e ninguém
entrava ou saía da Lula Street sem autorização prévia do doutor Irineu.
Mas aconteceu o imprevisto, houve forte reação popular e Dilma, atacada
por uma caganeira repentina, e com a calçola suja, ameaçou entrar com as
forças armadas. Moro consultou novamente doutor Irineu, que demoveu
Moro a continuar com a operação, pois o Ibope já estava assegurado e com
ele a remuneração da equipe. Mas a pantomima não acabaria aí. Lula foi
levado sem a selfie e sem algemas para o aeroporto, onde foi interrogado
por um delegado de plantão, que na ausência de assunto começou a
discutir vinhos e amenidades com ele. Lula então começou a falar para os
policiais fortemente armados de cima de um púlpito montado em um caixão
de madeira. "Cumpanheros!..." Pediu-lhes para combaterem o tráfico e o
contrabando nas fronteiras, ao que ouviu um sonoro "Não", "Tá doido seu
presidente!", "Ali nóis tem medo." "Nóis é pra prender petista!".
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